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Dando um Zoom: As Oficinas Virtuais da LLILAS Benson e Arquivos Parceiros na América Latina

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Traduzido ao português por Tereza Braga

Esse foi o Verão do Zoom nos Estados Unidos. Qualquer pessoa cujo emprego tenha passado de presencial para quase totalmente virtual nesse curto espaço de tempo já sabe como é (a) o isolamento, (b) a sensação constante de que não vai dar conta das coisas, (c) a overdose de videoconferências, ou (d) pelo menos uma das opções acima, senão todas ao mesmo tempo. Mesmo assim, a possibilidade de interagir com outras pessoas em plataformas tipo Zoom acabou nos permitindo avançar em certas áreas bem importantes. Esse foi o caso da recente série de oficinas conduzidas pela equipe de Iniciativas Digitais da LLILAS Benson (LBDI) com suas entidades arquivísticas parceiras na América Latina.

As oficinas foram originalmente concebidas para acontecer presencialmente durante um retiro de uma semana para todo o grupo de arquivos latino-americanos parceiros. O local escolhido foi Antigua, na Guatemala. Como atividade essencial da grant de dois anos da Fundação Mellon, intitulada Cultivating a Latin American Post-Custodial Archiving Community (Criação de uma Comunidade Arquivística Pós-Custodial Latino-Americana), a ideia era usar essa semana para criar uma oportunidade especial para essas entidades, cujas sedes são a Guatemala, El Salvador, Colômbia e Brasil. O retiro proporcionaria várias sessões de treinamento, intercâmbio de recursos e conhecimentos, troca de ideias e discussões sobre desafios que elas enfrentam em seus trabalhos.

Coleção Bordados, Museo de la Palabra y la Imagen (MUPI, San Salvador, El Salvador). Este bordado da Comunidad de Santa Marta, Honduras, descreve a vida no refúgio, incluindo vários tipos de trabalho. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/mupi03

A grant da Mellon é para o período de janeiro de 2020 a junho de 2022 e subsidia os trabalhos arquivísticos pós-custodiais* executados em parceria com cinco arquivos selecionados, alguns dos quais já se encontram representados no repositório da Latin American Digital Initiatives. Esse repositório enfatiza coleções que documentem temas de direitos humanos e comunidades subrepresentadas.  

A pandemia do Covid-19 exigiu que a equipe de iniciativas digitais começasse a se articular e tomasse decisões rápidas para manter o ritmo do projeto no âmbito do cronograma da grant. O resultado foi essa série de oficinas oferecidas via Zoom, que exigiu dos membros da equipe LBDI a produção de vídeos completos de treinamento, concepção de sessões Q&A e agendamento de sessões com especialistas convidados. Os tópicos eram a montagem e redação de grants, preparo de orçamentos, processamento arquivístico, metadados, seleção de equipamentos, preservação digital e formação em tecnologia digital, entre outros.

Durante cinco semanas desse último verão americano, os participantes da oficina se reuniram duas vezes com Theresa Polk, David Bliss, Itza Carbajal, Albert Palacios e Karla Roig, todos membros da equipe da LBDI, com a presença adicional de Megan Scarborough, administradora de grants da LLILAS Benson. Todas as sessões foram conduzidas em espanhol com tradução legendada para o português (ou vice-versa) a cargo de Susanna Sharpe, coordenadora de comunicações da LLILAS Benson. Outros apresentadores foram Carla Alvarez, arquivista U.S. Latinx da Benson Latin American Collection, e duas especialistas em preservação de fotografias, Diana Díaz (Metropolitan Museum of Art) e María Estibaliz Guzmán (Escola Nacional de Conservação, Restauração e Museografia, ou ENCRyM, no México).

Capa, MOAB: A Saga de um Povo, por Maria Aparecida Mendes Pinto. Livro sobre os 25 anos do MOAB, ou Movimento dos Ameaçados por Barragens na região do Vale do Ribeira (SP, PR). EACCONE, Coleção Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/eaacone01

Outros arquivos parceiros que conseguiram participar da série de oficinas online foram o  Museo de la Palabra y la Imagen (San Salvador, em El Salvador), Oficina de Derechos Humanos del Arzobispado de Guatemala (ODHAG, na Cidade de Guatemala), Proceso de Comunidades Negras (PCN, em Buenaventura, na Colômbia), e Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EAACONE, Vale do Ribeira, no Brasil).

Apesar da distância física, ficou claro o alto valor atribuído pelos participantes a essa oportunidade de se reunir e aprender uns com os outros, especialmente durante uma pandemia que tem tido efeitos tão profundos na vida de tantos e no trabalho diário de todos nós. A pandemia ainda veio acompanhada de um forte isolamento, de ações de repressão e de crescentes ataques a certas comunidades. Esses fatores enfatizaram mais ainda, para as entidades parceiras, a urgência de preservar as documentações de suas comunidades não só para apoiar as lutas atuais por reconhecimento e respeito a direitos humanos básicos mas, também, para impedir iniciativas futuras que visem eliminar a memória ou negar a existência de violências e injustiças que sabemos vêm sendo cometidas. Esse compromisso compartilhado trouxe um grande senso de solidariedade para os participantes e um desejo de apoio mútuo.

Fotografias, Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras (PCN, Colombia). Esta foto foi tomada numa reunião da assambleia geral do conselho comunitário do Rio Yurumangí. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/pcn01

“Para o nosso time, foi uma experiência enriquecedora que nos permitiu refletir, como parte de um grupo multinacional, sobre as conquistas e expectativas do projeto LLILAS Benson Mellon”, relatou Carlos Henríquez Consalvi (conhecido como “Santiago”), do MUPI, que também ressaltou como positiva a oportunidade de conhecer de perto o trabalho dos arquivos parceiros “e entender os desafios que eles enfrentam com a conservação e difusão de suas respectivas coleções”.

Carolina Rendón, um dos dois participantes do Centro de la Memoria Monseñor Juan Gerardi, do ODHAG, disse que os fardos diários da pandemia ficaram mais leves com a oportunidade de interagir com outras pessoas: “Foi muito bom estar no mesmo espaço, junto com gente que trabalha em diferentes arquivos espalhados pela América Latina. A pandemia tem sido muito dura. Durante as oficinas nós passamos por vários estágios, primeiro o lockdown, depois o medo, depois o horror diante de tantas mortes… Eu valorizo muito esse travar conhecimento, mesmo que virtualmente, com gente que trabalha em arquivos de outros países”.

Para a equipe da LLILAS Benson, os comentários positivos e a sensação geral de gratidão pela solidariedade dos encontros online foram uma compensação pelo trabalho árduo que foi preparar os diversos vídeos semanais de treinamento em espanhol, cujos roteiros iam sendo rapidamente traduzidos para o português pela nossa expert colaboradora Tereza Braga. Nas palavras de David A. Bliss, arquivista de processamento digital, “o maior desafio foi destilar uma quantidade gigantesca de dados técnicos para obter apenas os elementos mais importantes e comunicar esses elementos da maneira mais clara possível em espanhol”.

Marta, a coordenadora do projeto de digitalização do PCN (esquerda) trabalha com Itza, bibliotecária de metadados da LLILAS Benson, durante uma visita em 2018 para organizar e fazer inventário dos materiais na coleção PCN. (Foto: Anthony Dest)

David aludiu ainda ao fato de que as próprias entidades parceiras são um grupo bem diversificado, com formações, necessidades, e tipos de arquivos diferentes. “Algumas das nossas parceiras já rodam programas de digitalização há anos mas, para outras, as informações eram todas novas, então eu me dediquei muito para poder chegar a um equilíbrio entre os dois lados, usando recursos visuais e definições bem claras para os termos técnicos”, ele declarou. 

Um dos aspectos mais gratificantes da série foi constatar que é possível reunir profissionais arquivísticos e líderes ativistas, todos trabalhando para preservar registros importantes de memória no campo dos direitos humanos, em um só espaço, mesmo sendo um espaço virtual, para compartilhar seu trabalho e suas perspectivas e se enriquecerem mutuamente. David explicou isso dizendo que “o normal é trabalharmos individualmente com cada organização parceira para auxiliá-la a administrar seu projeto de digitalização, com a meta de capturar todas as coleções daquela entidade e reuní-las no LADI para incentivar usuários a estabelecer conexões entre elas. Mas muitas das nossas parceiras não se restringem à guarda de coleções de documentos históricos; elas estão engajadas em tempo real na luta em prol de suas comunidades. Elas são, portanto, muito melhor equipadas para ajudar uma à outra a traçar estratégias e conseguir êxito nesse trabalho do que nós. Sendo assim, dar a elas o espaço para formar essas conexões diretas umas com as outras é realmente importante. E isso é muito validador para nós também, porque essa tem sido uma das nossas metas há anos já: queremos ser apenas um elo de uma rede de parceiras; não queremos estar no centro da rede”.


* Arquivística pós-custodial é um processo utilizado para preservar digitalmente certos arquivos, muitos deles vulneráveis, e disponibilizar essas versões digitais para o mundo inteiro aumentando, assim, o acesso aos conteúdos e assegurando, ao mesmo tempo, que eles permaneçam sob a guarda e os cuidados de suas comunidades de origem. A LLILAS Benson é uma pioneira desta prática.

Haciendo Zoom: LLILAS Benson y sus Colaboradores Latinoamericanos se reúnen para talleres virtuales

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Traducido al español por Susanna Sharpe

Fue el verano de Zoom en Norteamérica, y quienes vieron su trabajo convertirse de repente en una actividad online, entienden lo que es sentir el aislamiento, el agobio y la sobrecarga de reuniones por video. Sin embargo, el contacto con los demás a través de plataformas como Zoom ha permitido que continúen proyectos importantes.

Tal fue el caso de la reciente serie de talleres producida por el equipo de Iniciativas Digitales LLILAS Benson con la participación de archivos colaboradores en Latinoamérica.

Originalmente, los talleres fueron programados para que se llevaran a cabo durante una semana en Antigua, Guatemala, en donde el equipo de LLILAS Benson se reuniría con los colaboradores latinoamericanos. La actividad era esencial para el proyecto titulado “Cultivando una comunidad archivística poscustodial latinoamericana”, patrocinado por la Fundación Mellon. La semana en Antigua hubiera sido una oportunidad para que los archivos colaboradores de Guatemala, El Salvador, Colombia y Brasil pudieran obtener capacitación, compartir recursos, intercambiar ideas y discutir desafíos.

Fotografías, Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras (PCN, Colombia). Asamblea general del consejo comunitario del río Yurumangí en la vereda de Juntas. https://ladi.lib.utexas.edu/es/pcn01

La beca Mellon patrocina trabajo que se llevará a cabo entre enero del 2020 y junio del 2022. Los fondos apoyan el trabajo archivístico poscustodial* con cinco archivos, algunos de los cuales ya están representados en el repositorio Iniciativas Digitales de América Latina (LADI por sus señas en inglés), el cual destaca colecciones que documentan los derechos humanos y comunidades menos representadas.

La pandemia de Covid-19 exigió que el equipo de Iniciativas Digitales (LBDI) cambiara de plan súbitamente para mantener la trayectoria planeada del proyecto. Así nació la serie de talleres en línea. Para desarrollarla y llevarla a cabo, el equipo preparó videos de capacitación, programó sesiones de discusión, y organizó presentaciones por expertas en conservación de fotos y archivística. Además de estos temas, se presentaron videos y charlas sobre cómo escribir propuestas para subvenciones, crear presupuestos, elaborar metadatos, escoger equipamiento para la digitalización, preservar objetos digitales y considerar futuras investigaciones digitales. 

Bordado que describe la vida cotidiana del refugio, representando las diferentes labores. Museo de la Palabra y la Imagen (MUPI, San Salvador, El Salvador). https://ladi.lib.utexas.edu/es/mupi03

Durante cinco semanas de talleres en junio y julio, representantes de archivos colaboradores se reunieron dos veces por semana con Theresa Polk, David Bliss, Itza Carbajal, Albert A. Palacios y Karla Roig del equipo LBDI, además de Megan Scarborough, la gerente de subvenciones para LLILAS Benson. Los talleres se ofrecieron en español con traducciones al portugués (y viceversa) a través de subtítulos simultáneos, hechos por Susanna Sharpe, la coordinadora de comunicaciones. Entre los presentadores invitados estaban Carla Alvarez, archivista de materiales de Latinas y Latinos en Estados Unidos; y dos especialistas en la preservación de fotografías, Diana Díaz (Metropolitan Museum of Art, New York) y María Estibaliz Guzmán (Escuela Nacional de Conservación, Restauración y Museografía, ENCRyM, México).

Los archivos quienes pudieron participar en los talleres virtuales fueron el Museo de la Palabra y la Imagen (San Salvador, El Salvador), la Oficina de Derechos Humanos del Arzobispado de Guatemala (ODHAG, Guatemala, Guatemala), Proceso de Comunidades Negras (PCN, Buenaventura, Colombia) y Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EAACONE, Vale do Ribeira, Brasil).

Portada, MOAB: A Saga de um Povo, por Maria Aparecida Mendes Pinto. Este libro cuenta la historia de 25 años del MOAB, movimiento en contra de las grandes represas y proyectos hidroeléctricos en la región brasileña Vale do Ribeira (estados de São Paulo y Paraná). EACCONE, colección Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR . https://ladi.lib.utexas.edu/es/eaacone01

A pesar de la distancia, los/las participantes verdaderamente apreciaron la oportunidad para juntarse virtualmente y aprender unos/as de otros/as, especialmente durante la pandemia, que ha afectado profundamente tanto a la vida cotidiana como al trabajo. La pandemia ha sido acompañada por el aislamiento, la represión política y los ataques contra ciertas comunidades, subrayando la urgencia de preservar la documentación de estas comunidades vulnerables, para apoyar las luchas por el reconocimiento de, y el respecto por, los derechos humanos básicos, y para impedir que se borre o se niegue la existencia contínua de violencia e injusticia.

Este compromiso compartido por las y los participantes fomentó un sentido de solidaridad y apoyo mutuo entre los participantes.

“Para nuestro equipo fue una experiencia enriquecedora, que nos permitió reflexionar en el seno del grupo multinacional, sobre los alcances y expectativas sobre el nuevo proyecto Mellon con LLILAS Benson,” dijo Carlos Henríquez Consalvi, director del MUPI (también conocido como Santiago), quien también reconoció la oportunidad para “conocer más a profundidad sobre archivos socios de la iniciativa . . . y conocer las situaciones particulares de otros socios en sus retos de conservación y difusión de sus respectivos archivos.”

Para Carolina Rendón, una de las dos participantes del Centro de Memoria Monseñor Juan Gerardi (parte de ODHAG), las cargas diarias de la pandemia se hicieron un poco más leves por las reuniones: “Fue muy bueno estar en espacios donde se encontraban otras personas que trabajan en archivos en diferentes países de Latinoamérica. La pandemia ha sido algo pesado, mientras se daba el curso creo que pasamos por varias etapas, el cambio a un encierro, el miedo, el horror de los casos de muerte, los aprovechamientos políticos. . . . Valoro haber conocido, aunque sea virtualmente, a las personas que trabajan en archivos en otros países.”

Fotografías, Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras (PCN, Buenaventura, Colombia). Asamblea general del consejo comunitario del río Yurumangí en la vereda de Juntas.. https://ladi.lib.utexas.edu/es/pcn01

Para el equipo de LLILAS Benson, los comentarios positivos y la gratitud en general por la solidaridad de las reuniones online fueron compensación por el trabajo intenso de preparar múltiples videos de capacitación en español cada semana, sus textos traducidos al portugués rápidamente, y con destreza, por la colaboradora Tereza Braga. Como dijo el archivista digital David A. Bliss, “El mayor reto fue de destilar una cantidad enorme de información técnica a sus elementos más importantes, y comunicarlas en español de la manera más clara posible.”

Bliss también aludió al hecho de que los colaboradores son un grupo diverso, con contextos y necesidades diferentes, cuyos archivos no son todos parecidos: “Algunos de nuestros compañeros han manejado programas de digitalización por muchos años, pero para otros la información era toda nueva. Así que traté de mantener un equilibrio entre los dos con el uso de visuales y definiciones claras para términos técnicos.”

A pesar de ser una experiencia virtual, uno de los aspectos más gratificantes de los talleres fue el hecho de ver a este grupo de archivistas y activistas que trabajan en la preservación de la memoria y la protección de los derechos humanos compartir su trabajo y sus perspectivas.

Marta, coordenadora del proyecto de digitalización de PCN, trabaja con bibliotecaria de metadata de LLILAS Benson, Itza, durante un proyecto en 2018 para reorganizar y hacer un inventario de materiales en la colección de PCN. (Foto: Anthony Dest)

Como lo expresó Bliss, “Normalmente, trabajamos individualmente con cada organización para ayudarles a manejar su proyecto de digitalización, con la meta de juntar todas sus colecciones en el sitio de LADI. Pero muchos de nuestros colaboradores no sólo tienen colecciones de documentos históricos, sino que están envueltos en luchas actuales para sus comunidades. Tienen mucho más que ofrecerse entre ellos para formular estrategias y obtener resultados. Así que es muy importante proveerles un espacio para establecer esas conexiones directas entre si. Esto valida lo que ha sido una de nuestras metas desde hace mucho: queremos ser sólo una parte de una red de colaboradores, no queremos ser central en ella.”


* El trabajo poscustodial es un proceso en que se hacen copias digitales de los archivos, a veces archivos vulnerables, para preservarlas de manera digital y hacerlas accesibles globalmente. Esto aumenta el acceso a los archivos mientras asegura que permanezcan en el custodio y bajo el cuidado de la comunidad de origen. LLILAS Benson es pionero en esta práctica.

Archiving for the Future: AILLA Launches Free Online Course

BY SUSAN S. KUNG, AILLA MANAGER

The Archive of the Indigenous Languages of Latin America (AILLA) is delighted to announce the launch of a free online course called Archiving for the Future: Simple Steps for Archiving Language Documentation Collections, available at https://archivingforthefuture.teachable.com/. The course material is based upon work supported by the National Science Foundation under Grant No. BCS-1653380 (Susan S. Kung and Anthony C. Woodbury, PIs; September 1, 2016, to August 31, 2020). The course is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International license.

Logo, Archiving for the Future: Simple Steps for Archiving Language Documentation Collections

The course is a resource to aid people of all backgrounds in organizing born-digital and digitized language materials and data for deposit into any digital repository (not just AILLA) for long-term preservation and accessibility. The target audience for this course is anyone who is engaged in creating materials in or about Indigenous, endangered, under-documented, or minority languages as part of language documentation efforts, including language rights, maintenance, and revitalization. It was designed particularly for individuals or groups made up of academic researchers and/or Indigenous or endangered language speakers and community members, though anyone may benefit from it.

The curriculum follows simple steps to guide participants through three phases of work to organize language documentation materials for archiving, and it explains in detail what to do before, during, and after data collection to facilitate the long-term preservation of the data. The course is designed to be informative, engaging, and accessible to anyone, especially to those with no previous experience archiving collections of language materials.

Infographic showing the three phases and nine steps on which the curriculum is based

This course was developed by four members of the AILLA staff: Susan Kung, AILLA Manager and grant co-PI; Ryan Sullivant, AILLA Language Data Curator; Alicia Niwabaga, Graduate Research Assistant 2017–2018; and Elena Pojman, Undergraduate Research Assistant 2019–2020. Sullivant and Kung interviewed representatives of various DELAMAN (delaman.org) archives and other digital data repositories in the United States, the United Kingdom, the European Union, Australia, and Cameroon. Niwagaba collaborated with Kung and Sullivant to develop an early version of the course that the AILLA team taught live at the Institute on Collaborative Language Research (CoLang 2018) at the University of Florida in Gainesville during June 18–22, 2018. Niwagaba created the educational animated videos that are embedded in the course to illustrate key aspects of the curriculum. Pojman researched curriculum platforms in which to build the online course. Teachable was selected for a variety of reasons, including its simple yet attractive aesthetic that displays all course modules in the left side bar (see illustration below); its ease of use and progress tracking for enrolled students; its responsiveness to different technology; and the built-in ability to quickly and easily set up the same course in multiple languages. This last feature is especially important since AILLA staff plan to translate the curriculum into Spanish and Portuguese to make it more accessible to AILLA’s Latin American audience. Once the curriculum software was selected, Kung and Sullivant expanded the original 2018 workshop curriculum and wrote the additional content. Pojman wrote the objectives and activities for each step, built the English course in Teachable, and created all of the graphics that are used in the curriculum.

Screenshot of the Teachable student interface, including an embedded video developed for this curriculum

In funding and academic environments where it is becoming increasingly common for researchers to be responsible for archiving their own research data, the AILLA staff saw a need to train language researchers to do this work so that the resulting language collections would be well organized, well described, easy to navigate, and available to reuse for further research and education. While there are some language documentation programs in North America, Europe, Australia, and New Zealand that train language documenters to do these tasks, most do not, and almost no training on how to archive language documentation is available in Latin America. The AILLA team created this course to fill these gaps. 

LLILAS Benson Launches Curriculum Site

By ALBERT A. PALACIOS

In the spring of 2019, LLILAS Benson Latin American Studies and Collections partnered with the Urban Teachers Program at the Department of Curriculum and Instruction in the College of Education to develop and provide free, online access to high school lesson plans. The goal was to bring together the historical perspectives of underrepresented groups, current scholarship, and digitized holdings of the Benson Latin American Collection and Latin American partners. Thanks to a Department of Education Title VI grant, LLILAS Benson was able to create a portal via UT Libraries’ open-access repositories to make these resources widely available to teachers.

Department of Curriculum and Instruction chair Dr. Cinthia Salinas walks “Social Studies Methods” master’s students through a teaching exercise using a pictorial account of Moctezuma and Cortés’s meeting from the Benson’s Genaro García Collection, March 19, 2019. Courtesy of Albert A. Palacios.

For the past two years, College of Education graduate students have been creating World History and World Geography units for use in high school classrooms. The underlying principle for these teaching materials is that students are able to understand, and then subvert, dominant historical narratives in Latin American, U.S. Latinx, and African Diaspora history given the marginalized perspectives the lesson plans highlight. Using the Benson’s digital collections, they have focused on a variety of topics, including women in colonial Latin America, the Mexican Revolution, and the Cold War in Central and South America (publication in process).

Collection materials from the Benson’s Rare Books and Genaro García collections, and El Salvador’s Museum of the Word and Image’s Armed Conflict Collection.

The collaboration and site has since broadened to include other disciplines, audiences, and learning objectives. LLILAS Benson Digital Scholarship staff has been partnering with faculty and graduate students in Latin American Studies, Art and Art History, Spanish and Portuguese, Mexican American Studies, and History to design Digital Humanities–focused lesson plans and assignments for undergraduate teaching. Work is also ongoing to publish technical capacity-building teaching and learning resources for graduate students, digital humanists, and archival professionals at UT Austin and beyond.

Banner image for platform tutorial, “Presenting Geospatial Research with ArcGIS,” based on colonial holdings from the Genaro García Collection.

The site also helps instructors and students find and browse through LLILAS Benson’s digital resources. It consolidates under its Primary Sources section all existing LLILAS Benson digital scholarship projects, digitized collections, and exhibitions. Visitors can filter these resources by grade level, date range, course subject, and country to find relevant primary and secondary sources on their research and teaching focus.

Banner image for Fidel Castro’s Building Inauguration Speeches geospatial exhibition. Curated by Karla Roig, Association of Research Libraries’ Digital and Inclusive Excellence Undergraduate Fellow (2018–2019).

Explore the site through http://curriculum.llilasbenson.utexas.edu/. The interdisciplinary collaborations and site’s development were generously funded by the U.S. Department of Education’s Title VI Program and LLILAS Benson’s Excellence Fund for Technology and Development in Latin America. This resource was conceived, designed, and launched by: 

  • Lindsey Engleman, Public Engagement Coordinator (2014–2019), LLILAS Benson Latin American Studies and Collections
  • Tiffany Guridy, Public Engagement Coordinator, LLILAS Benson Latin American Studies and Collections
  • Delandrea S. Hall, Doctoral Candidate, Curriculum and Instruction, College of Education
  • Rodrigo Leal, Website Designer and Student Technician(Spring 2019), LLILAS Benson Latin American Studies and Collections
  • Casz McCarthy, Public Engagement Graduate Research Assistant, LLILAS Benson Latin American Studies and Collections
  • Albert A. Palacios, Digital Scholarship Coordinator, LLILAS Benson Latin American Studies and Collections
  • Cinthia S. Salinas, Professor and Chair, Department of Curriculum and Instruction, College of Education
  • UT Libraries Digital Stewardship (Anna Lamphear and Brittany Centeno)

The Benson Acquires archive of Nobel Laureate Miguel Ángel Asturias

By DANIEL ARBINO

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The Nettie Lee Benson Latin American Collection is thrilled to announce the acquisition of the Miguel Ángel Asturias Papers. Asturias, the 1967 Nobel Laureate in Literature from Guatemala, was a precursor to the Latin American Boom. A prolific writer of poetry, short stories, children’s literature, plays, and essays, he is perhaps best known as a novelist, with El Señor Presidente (1946) and Hombres de maíz (1949) garnering the most acclaim. Asturias’s portrayal of Guatemala and the different peoples that live there—their beliefs, their interactions, their frustrations, and their hopes—mark the profundity of his texts.

Miguel Ángel Asturias, photographed in front of his portrait

The Benson is the third repository to house materials pertaining to Asturias’s life work, the other two being the Bibliothèque nationale in Paris and El Archivo General de Centroamérica in Guatemala City. What differentiates this particular collection is the role that Asturias’s son, Miguel Ángel Asturias Amado, played in compiling it over the course of fifty years. Indeed, in many ways the collection is just as much the son’s as it is the father’s. It features years of correspondence between the two, who were separated after the elder was forced to leave Argentina in 1962. This was not the writer’s first time in exile: his stay in Argentina was due to the Guatemalan government, led by Carlos Castillo Armas, stripping his citizenship in 1954. The letters provide insight into Asturias as a father, writer, and eventual diplomat when democratically elected Guatemalan President Julio César Méndez Montenegro restored his citizenship and made him Ambassador to France in 1966. Moreover, scholars will find within these letters a number of short stories for children that would eventually be collected in the book El alhajadito (1962).

Author’s self-portrait

In addition to correspondence with his son, Asturias maintained a longstanding relationship with his mother via letter during his first stay in Paris in the 1920s. Detailed within are the family’s economic hardships as a result of the country-wide crisis in Guatemala caused by the plummeting international coffee market, and information pertaining to the publication of his first collection of short stories, Leyendas de Guatemala (1930). Other communication from this era demonstrates the role that Asturias played in facilitating the publication of other Guatemalan authors and as a journalist for El imparcial.

As a journalist for El Imparcial, Asturias was in constant correspondence about events in Guatemala.

Beyond letters, scholars will find a multifaceted collection. Manuscripts of poetic prose, such as “Tras un ideal” (1917), and an early theater piece titled “Madre” (1918) are included with loose-leaf fragments from El señor presidente. News clippings are also prominent. Those written by Asturias reflect his time at El imparcial while those written about him focus on his Nobel Prize. Perhaps an unexpected highlight is the audiovisual component of the collection. The author contributed an array of caricatures, doodles, and portraits, as well as a robust collection of photographs. Furthermore, there are several audio recordings of Asturias reading his work.

This hand-written manuscript of “Madre” (1918) is Asturias’s first foray into theater.

Finally, scholars will also be able to access studies dedicated to the work of Asturias and first, rare, and special editions of his books. These editions, meticulously collected and cared for by his son, reflect the author’s continued popularity.   

The addition of the Miguel Ángel Asturias Papers will bolster a growing collection of prominent Central American subject matter at the Benson that includes the Ernesto Cardenal Papers, the Pablo Antonio Cuadra Papers, the Victoria Urbano Papers, the Arturo Taracena Flores Collection, and the Digital Archive of the Guatemalan National Police Historical Archive. Once Benson staff can safely return to our offices, we will announce plans to process the collection . In the meantime, questions can be directed to Daniel Arbino, Benson Head of Collection Development, at d.arbino@austin.utexas.edu.

La Colección Benson adquiere el archivo del Premio Nobel Miguel Ángel Asturias

Por DANIEL ARBINO

La Colección Latinoamericana Nettie Lee Benson se complace en anunciar la adquisición de los documentos de Miguel Ángel Asturias, Premio Nobel de 1967. El autor guatemalteco fue un precursor del boom latinoamericano. Escritor prolífico de poesía, cuentos, literatura infantil, obras de teatro y ensayos, es quizás mejor conocido como novelista, y El señor presidente (1946) y Hombres de maíz (1949) son las más aclamadas. La representación de Guatemala y sus variados pueblos, creencias, interacciones, frustraciones y esperanzas, marcan la profundidad de sus textos.

El author, frente a un retrato pintado

La Benson es el tercer archivo que reune materiales de la vida de Asturias, después de la Bibliothèque nationale en París y El Archivo General de Centroamérica en la ciudad de Guatemala. Lo que distingue a esta colección en particular es el papel que desempeñó el hijo de Asturias, Miguel Ángel Asturias Amado, en su recopilación a lo largo de cincuenta años. De hecho, la colección es, en muchos sentidos, tanto del hijo como del padre. Presenta años de correspondencia entre los dos, que se separaron después de que el padre tuvo que abandonar la Argentina en 1962. Ésta no fue la primera vez que el escritor se había tenido que ir al exilio: su estadía en la Argentina se debió a que el gobierno guatemalteco, liderado por Carlos Castillo Armas, le había despojado de su ciudadanía en 1954. Las cartas dan una idea de Asturias como padre, escritor y eventual diplomático, después de que Julio César Méndez Montenegro, el presidente de Guatemala democráticamente elegido, restauró su ciudadanía y lo nombró embajador en Francia en 1966. Además, los investigadores encontrarán dentro de estas cartas una serie de cuentos para niños que se recopilarían en el libro El alhajadito (1962).

Auto-retrato por el autor

Aparte de la correspondencia con su hijo, Asturias mantuvo una larga relación epistolar con su madre  durante su primera estancia en París en la década de los 1920. Ahí se detallan las dificultades económicas de la familia como resultado de la crisis que atraviesa la sociedad guatemalteca, por la caída del precio del café a nivel internacional, e información relativa a la publicación de su primera colección de cuentos, Leyendas de Guatemala (1930). Otra comunicación de esta época demuestra el papel que desempeñó Asturias al facilitar la publicación de otros autores guatemaltecos y como periodista de El imparcial.

Como periodista para El Imparcial, Asturias mantuvo comunicaciones constantes sobre la situación en Guatemala

Asimismo, los investigadores verán una colección multifacética. Los manuscritos de prosa poética, como “Tras un ideal” (1917) y una obra de teatro titulada “Madre” (1918) se incluyen, tanto como fragmentos de hojas sueltas de El señor presidente. Los recortes de periódicos también son prominentes. Los escritos por Asturias reflejan su tiempo en El imparcial, mientras que los escritos sobre él se centran en su Premio Nobel. Quizás un punto destacado inesperado es el componente audiovisual de la colección. El autor contribuyó con una serie de caricaturas, garabatos y retratos, así como una colección robusta de fotografías. También, hay varias grabaciones de audio de Asturias en las cuales realiza lecturas de sus obras.

Este manuscrito de la obra “Madre” (1918) es la primera incursión de Asturias en el mundo del teatro.

Por último, los académicos también podrán acceder a los estudios dedicados al trabajo de Asturias y a las primeras, raras y especiales ediciones de su trabajo. Estas ediciones, meticulosamente recopiladas y cuidadas por su hijo, reflejan la continua popularidad del autor.

La adquisición de los documentos de Miguel Ángel Asturias reforzará una creciente colección de materiales destacados de Centroamérica en LLILAS Benson, que incluye el archivo de Ernesto Cardenal, el archivo de Pablo Antonio Cuadra, el archivo de Victoria Urbano, la colección de Arturo Taracena Flores y la colección digital del Archivo Histórico de la Policía Nacional (AHPN) de Guatemala. Una vez que el personal de Benson pueda regresar de manera segura a nuestras oficinas, pronto seguirán los planes para procesar la colección. Mientras tanto, las preguntas pueden dirigirse a Daniel Arbino, Jefe de Desarrollo de Colecciones de la Benson.

Digital Stewardship Prevents Permanent Loss of Archives

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In honor of World Digital Preservation Day, members of the University of Texas Libraries’ Digital Preservation team have written a series of blog posts to highlight preservation activities at UT Austin, and to explain why the stakes are so high in our ever-changing digital and technological landscape. This post is the final installment in a series of five. Read part onepart two, part three, and part four.

BY ASHLEY ADAIR, Head of Preservation and Digital Stewardship, University of Texas Libraries

The UT Libraries’ Digital Stewardship unit supports digital preservation work across the University of Texas Libraries. When Libraries repositories, such as the Alexander Architectural Archives, LLILAS Benson, or the Archive of Indigenous Languages of Latin America begin new digital projects, the Digital Stewardship unit often helps develop initial processing plans. Unit staff install tools and provide training to recover data from older media such as floppy disks and Zip disks, or for acquiring files produced by partner organizations and depositing researchers. Processing of these materials must be planned and undertaken very carefully since data may be at risk of permanent loss due to obsolete formats and media, or because of political or physical issues in local environments.

Floppy disk from a UT Libraries archival collection

Taking a life-cycle approach, the unit also coordinates long-term safekeeping of these valuable and sometimes vulnerable files. Digital Stewardship developed file organizing, naming, and description practices for uniformly storing all of UT Libraries’ diverse preservation data in keeping with international standards. When repository staff complete processing, the Digital Stewardship unit takes in copies of data to be preserved, vaults them to long-term storage, maintains detailed centralized records, and manages off-site backup copies. The unit collaborates with UT Libraries repositories continuously over time to enhance organization-wide digital preservation practices, adapting to new developments and the growing scale of data to be preserved.

Still from Sustainable File Types video, visible at https://www.youtube.com/watch?v=2JCpg6ICr8M&feature=youtu.be.

Administración digital

Traducido por Jennifer Isasi, PhD (@jenniferisve)

La unidad de Administración Digital de las Bibliotecas de la Universidad de Texas (UT) apoya el trabajo de preservación digital en el conjunto de bibliotecas de la universidad. Cuando repositorios como el Archivo de Arquitectura Alexander, LLILAS Benson o el Archivo de Lenguas Indígenas de Latinoamérica comienzan nuevos proyectos digitales, la unidad de administración digital ayuda a desarrollar planes de procesamiento. El personal de la unidad instala herramientas y provee entrenamiento para recuperar datos de medios antiguos como disquetes o discos Zip, o para la adquisición de archivos producidos por organizaciones colaboradoras e investigadores que depositan sus archivos en los repositorios. El procesado de estos materiales debe ser planeado y realizado con mucho cuidado puesto que los datos pueden estar en peligro de borrado permanente debido a formatos o medios obsoletos, o por cuestiones políticas y de tipo medioambiental.

Disquete de una coleção archival de las Bibliotecas de UT

Con un enfoque de ciclo de vida de los datos, la unidad también coordina la custodia a largo plazo de estos archivos valiosos y a veces vulnerables. La administración digital desarrolló prácticas de organización, denominación y descripción de archivos para almacenar de manera uniforme todos los diversos datos de preservación de las bibliotecas de UT de acuerdo con los estándares internacionales. Cuando el personal del repositorio completa el procesamiento, la unidad de Administración Digital toma copias de los datos para preservarlos, los guarda en un almacenamiento a largo plazo, mantiene registros centralizados detallados y administra copias de seguridad en otras localizaciones. La unidad colabora con los repositorios de las bibliotecas UT continuamente a lo largo del tiempo para mejorar las prácticas de preservación digital de toda la organización, adaptándose a los nuevos desarrollos y la creciente escala de datos a preservar.

Niels Fock con dos hombres cañari en Tacu Pitina, Ecuador, 1974. Archivo de las Lenguas Indígenas de Latinoamérica https://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:259355 Foto © Eva Krener

Gestão digital

Traduzido por Tereza Braga

A unidade de Gestão Digital da UT Libraries apoia o trabalho de preservação digital de todas as bibliotecas do sistema. Quando um dos repositórios das Bibliotecas, seja o Alexander Architectural Archives, a LLILAS Benson ou o Archive of the Indigenous Languages of Latin America, inicia um projeto digital novo, a unidade de Gestão Digital geralmente auxilia a criar os planos iniciais de processamento. Os profissionais da unidade instalam ferramentas e dão treinamento para recuperar dados de mídias mais antigas como floppy disks e discos Zip ou para adquirir arquivos produzidos por organizações parceiras e pesquisadores com trabalhos depositados. O processamento desses materiais deve ser planejado e empreendido com muito cuidado, pois os dados podem estar expostos ao risco de perda permanente causado por formatos e mídia obsoletos ou por problemas políticos ou físicos em ambientes locais.

Disquete de uma coleção arquival das bibliotecas UT Libraries

Utilizando uma abordagem de ciclo de vida, a unidade também coordena a guarda a longo prazo desses arquivos valiosos e às vezes vulneráveis. A Gestão Digital desenvolve práticas para organizar, dar nomes e descrever os arquivos visando a armazenagem uniforme de todos os diversos dados de preservação da UT Libraries em conformidade com as normas internacionais. Quando os funcionários de repositórios concluem seu processamento, a unidade de Gestão Digital providencia cópias dos dados a serem preservados, armazena-os em sistema de armazenagem segura de longo prazo, mantém registros centralizados detalhados e providencia cópias de reserva em local externo. A unidade colabora de modo contínuo com os repositórios da UT Libraries ao longo do tempo para aprimorar as práticas de preservação digital em toda a organização, sempre se adaptando aos novos avanços e ao aumento em escala do universo de dados a serem preservados.

Archive Highlights Religious Practices, Traditional Knowledge of Baniwa in the Amazon

The Archive of the Indigenous Languages of Latin America (AILLA) is pleased to announce the opening of the Baniwa of the Aiary and Içana Collection of Robin M. Wright. The materials in this collection cover research Wright conducted from 1976 to the present among the Baniwa, a northern Arawak–speaking people who live both in villages in the Northwest Amazon and in urban contexts. The digitization was funded by a grant from the National Endowment for the Humanities (NEH).

Curing ceremony in São Gabriel da Cachoeira. https://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:273093

During his career as an academic researcher and activist in Brazil and the United States, Wright has focused on the history of the Baniwa people and their religious practices, including shamanism, prophet movements, and evangelization within the region, publishing several books on these subjects.

The collection is multimedia, consisting of over 81 hours of audio, 16 hours of video, and 2,300 scanned pages, and includes a large amount of analog material that has been digitized and made accessible to indigenous communities and researchers. “The Baniwa have anxiously waited for this material to become available, and it certainly has acquired even more importance given the Baniwa cultural ‘revitalization’ that has been taking place over the last few decades,” said Wright.

Manuel da Silva (l) and Robin Wright. Da Silva is a Baniwa shaman and one of Wright’s longtime collaborators. Wright wrote a long biography of him in one of his monographs. https://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:273071

According to the collection guide, the materials in the collection correspond to two major periods. “The first corresponds to Wright’s field trips to Baniwa communities during 1976 and 1977. The second is a longer span covering the period from 1990 to 2010, when Wright was working on projects including the creation of the Waferinaipe Ianheke collection of Baniwa myths, collaborative research projects on traditional Baniwa knowledge surrounding diseases and their treatments, and collaborative projects with shamanic knowledge and sacred sites.”

José Felipe working on the Waferinaipe Ianheke manuscript (a volume of translated Baniwa stories and myths). https://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:273074

Bringing the Collection to AILLA

AILLA manager Susan Kung initially met with Wright at his University of Florida office in June 2018 to discuss the process of organizing, digitizing, and archiving his collection. Kung says “we discussed the potentially sensitive nature of his materials and what was appropriate for AILLA’s different access levels, as well as the types of metadata that we would need for the final arrangement.”

A look inside one of the boxes of Wright’s physical materials that arrived at AILLA (photo by Ryan Sullivant)

In June 2019, AILLA Language Data Curator Ryan Sullivant traveled to Gainesville, FL, with Linguistics Professor Patience Epps, a specialist in Amazonian indigenous languages and co-PI on the grant, to review Wright’s materials, work on describing them, and determine what to include in AILLA’s digital collection. Also discussed were “how to arrange the materials, and how to handle materials that are worth preserving and distributing through AILLA, but whose access must be controlled,” Sullivant said. “This last part is important because one of the main themes of Wright’s work, and the collection, are Baniwa healers’ stories and blessings, which are sacred knowledge and should not be accessed by just anyone.” In the end, only some of the contents were restricted and most of the material was made public.

Capela (chapel), Itacoatiara-Mirim, São Gabriel, Amazonas, Brazil. Robin Wright’s research included both Indigenous religious practices as well as the effects of Protestant evangelization in Baniwa communities. https://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:273376

Digitization Services at the Perry-Castañeda Library digitized microcassettes and AILLA staff digitized standard-sized audio cassettes, scanned thousands of manuscript pages, and handled many already digitized and born-digital files. Sullivant worked closely, albeit remotely, with Wright during the arrangement and description of the materials, and wrote the collection guide, which he translated into Spanish and Portuguese. This is the first AILLA collection to have a Portuguese collection guide.

View the Collection Guides

English: http://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:274686

Español: http://ailla.utexas.org/es/islandora/object/ailla:274688

Português: http://ailla.utexas.org/islandora/object/ailla:274687

Robin Wright is director of the American Indian and Indigenous Studies Program at the University of Florida, where he is also affiliated faculty in Anthropology and Latin American Studies. The curation of this collection was made possible by generous support from the National Endowment for the Humanities, and is part of an NEH-funded project to bring together and preserve a number of important Indigenous language collections from South America.

New Collections Highlighted in Updated Latin American Digital Initiatives Repository

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BY DAVID A. BLISS

More than 60 thousand scanned images from seven archival collections throughout Latin America are now available online in the updated Latin American Digital Initiatives (LADI) repository (ladi.lib.utexas.edu). The site was developed over the course of two years by the LLILAS Benson Digital Initiatives team and University of Texas Libraries software developers, with support from the Andrew W. Mellon Foundation. A previous version of the site, featuring four archival collections, launched in 2015.

¡Alto a la represión del sindicalismo! From the Colección Conflicto Armado, Afiches, collection of the Museo de la Palabra y la Imagen in San Salvador, El Salvador: https://ladi.lib.utexas.edu/en/mupi01
¡Alto a la represión del sindicalismo! [Stop the repression of unionism!] From the Colección Conflicto Armado, Afiches, collection, Museo de la Palabra y la Imagen, San Salvador, El Salvador. https://ladi.lib.utexas.edu/en/mupi01

The digitized images in the LADI repository were created by archive-holding organizations in Latin America in partnership with LLILAS Benson. Partnering organizations produced high-quality scans and detailed metadata about their collections, while LLILAS Benson staff offered equipment, on-site training, and technical consultation under a post-custodial archival framework. The online repository is intended for use by researchers, teachers, and activists, as well as the communities to which the materials belong. The site can be navigated in English, Spanish, and Portuguese.

Manifestaciones reclamando la reglamentación del artículo transitorio 55 [Protests demanding the establishment of Artículo Transitorio 55]. From the Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras, Buenaventura, Colombia. https://ladi.lib.utexas.edu/en/pcn01

The collections found in LADI span the sixteenth through the twenty-first centuries, and were created by project staff at the following partnering organizations: Archivo Judicial del Estado de Puebla (Mexico), BICU-CIDCA (Nicaragua), Centro de Investigaciones Regionales de Mesoamérica (CIRMA, Guatemala), Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EAACONE, Brazil), Museo de la Palabra y la Imagen (MUPI, El Salvador), and Proceso de Comunidades Negras (PCN, Colombia). The variety of materials found in these collections reflects the ethnic and social diversity of Latin America. At the same time, the collections speak to common struggles that reach across temporal and geographic boundaries. The particular thematic strengths of the collections in the repository include Afro-Latinx and Indigenous rights, environmental justice, and Cold War–era internal armed conflicts. The collections are:

  • Archivo de Inforpress Centroamericana (CIRMA, Guatemala)
  • Colección Conflicto Armado. Afiches. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Conflicto Armado. Publicaciones. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Digital del Periódico “La Información” (BICU-CIDCA, Nicaragua)
  • Colección Digital Fondo Real de Cholula (Archivo Judicial del Estado de Puebla, Mexico)
  • Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia (PCN, Colombia)
  • Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR (EAACONE, Brazil)
MOAB - A saga de um Povo. From the Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR collection of the Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira in Eldorado, Brazil:

MOAB – A Saga de um Povo [MOAB – The Saga of a People]. From the Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR collection, Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira, Eldorado, Brazil. https://ladi.lib.utexas.edu/en/eaacone01

About the Site Update

The new version of the site was built from the ground up using an open-source technology stack consisting of Fedora 5, Islandora 8, and Drupal 8, based on the Resource Description Framework (RDF) for linked data. The updated repository infrastructure greatly improves the site’s multilingual capabilities and provides more connections between objects to improve cross-searching and discoverability. The site was developed using a combination of standard Islandora features and custom code, which was contributed back to the Islandora community.

Avalúo de los bienes de Manuel Romero [Appraisal of the assets of Manuel Romero]. Colección Digital Fondo Real de Cholula, Archivo Judicial del Estado de Puebla: https://ladi.lib.utexas.edu/en/frc01
Avalúo de los bienes de Manuel Romero [Appraisal of the assets of Manuel Romero]. Colección Digital Fondo Real de Cholula, Archivo Judicial del Estado de Puebla. https://ladi.lib.utexas.edu/en/frc01

The core project team consisted of David Bliss, Itza Carbajal, Minnie Rangel, Brandon Stennett, and Theresa Polk. The LLILAS Benson Digital Initiatives team would also like to acknowledge the contributions of the many others who supported this project, including the project staff and leadership at each partner organization; scholar liaisons Dr. Anthony Dest, Dr. Lidia Gómez García, Dr. Kelly McDonough, and Dr. Edward Shore; translators Tereza Braga, Jennifer Isasi, Joshua Ortiz Baco, and Albert Palacios; UT Libraries IT services; the UT Libraries Digital Stewardship team; LLILAS Benson Grants Manager Megan Scarborough; the UT Libraries and LLILAS Benson leadership teams; the Andrew W. Mellon Foundation; the Islandora development community; and the graduate research assistants who contributed to the project—Alejandra Martinez, Joshua Ortiz Baco and Elizabeth Peattie.


David A. Bliss is the digital processing archivist for LLILAS Benson Latin American Studies and Collections, The University of Texas at Austin.

Recién actualizado, repositorio digital destaca nuevas colecciones latinoamericanas

POR DAVID A. BLISS / TRADUCIDO POR SUSANNA SHARPE

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Más de 60 mil imágenes escaneadas, que pertenecen a siete colecciones de archivos digitales, ya se hicieron disponibles en el repositorio Iniciativas Digitales Latinoamericanas (LADI), (ladi.lib.utexas.edu). Recientemente actualizada, la página web fue desarrollada a lo largo de dos años por el equipo de Iniciativas Digitales LLILAS Benson y el equipo de informática de las Bibliotecas de la Universidad de Texas, con el apoyo de la Fundación Andrew W. Mellon. Una versión previa del website fue lanzada en el 2015 y presentó cuatro colecciones de archivos.

¡Alto a la represión del sindicalismo! De la Colección Conflicto Armado, Afiches, Museo de la Palabra y la Imagen, San Salvador, El Salvador. https://ladi.lib.utexas.edu/es/mupi01

Las imágenes digitalizadas que se encuentran en el repositorio LADI fueron creadas por las organizaciones latinoamericanas que son dueños de los archivos, un trabajo que se realizó a través de una colaboración con LLILAS Benson Colecciones y Estudios Latinoamericanos de la Universidad de Texas en Austin. Las organizaciones colaboradoras produjeron escaneos de alta calidad y metadatos detallados sobre sus colecciones, mientras el personal de LLILAS Benson ofreció equipamiento, entrenamiento en-sitio y consulta técnica, todo dentro de un marco pos-custodial. El propósito del repositorio online es que esté disponible para investigadores, maestros y activistas, tanto como las comunidades a quienes pertenecen los materiales archivados. El sitio puede ser navegado en inglés, español y portugués.

Manifestaciones reclamando la reglamentación del artículo transitorio 55. De Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras, Buenaventura, Colombia. https://ladi.lib.utexas.edu/es/pcn01

Las colecciones en LADI abarcan los siglos XVI hasta XXI. Fueron creadas por personal de las siguientes organizaciones socias: Archivo Judicial del Estado de Puebla (México), BICU-CIDCA (Nicaragua), Centro de Investigaciones Regionales de Mesoamérica (CIRMA, Guatemala), Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EAACONE, Brasil), Museo de la Palabra y la Imagen (MUPI, El Salvador) y Proceso de Comunidades Negras (PCN, Colombia). La variedad de materiales encontradas en estas colecciones refleja la diversidad étnica y social de Latinoamérica. A la vez, las colecciones manifiestan temas y luchas comunes que atraviesan las fronteras temporales y geográficas. Las áreas de destaque común de las colecciones incluyen los derechos afro-latinx e indígenas; la justicia ambiental; y los conflictos armados internos de la época de la Guerra Fría.

Las colecciones

  • Archivo de Inforpress Centroamericana (CIRMA, Guatemala)
  • Colección Conflicto Armado. Afiches. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Conflicto Armado. Publicaciones. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Digital del Periódico “La Información” (BICU-CIDCA, Nicaragua)
  • Colección Digital Fondo Real de Cholula (Archivo Judicial del Estado de Puebla, México)
  • Colección Dinamicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia (PCN, Colombia)
  • Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR (EAACONE, Brasil)
MOAB – A saga de um Povo [MOAB – La saga de un Pueblo]. De la colección Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR, Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira, Eldorado, Brasil. https://ladi.lib.utexas.edu/es/eaacone01

Detalles de la versión actualizada

La nueva versión del sitio fue construida desde cero con el uso de tecnología de acceso abierto que consiste en Fedora 5, Islandora 8 y Drupal 8, basado en el Marco de Descripción de Recursos (Resource Description Framework, o RDF) para datos enlazados. La infraestructura del repositorio actualizado representa un gran mejoramiento en la capacidad multilingüe el sitio, y provee mayores conexiones entre objetos, para mejorar las búsquedas avanzadas y la visibilidad. El sitio fue desarrollado utilizando una combinación de herramientas estándar de Islandora y código especialmente diseñado, el cual ha sido donado a la comunidad Islandora.

Avalúo de los bienes de Manuel Romero. Colección Digital Fondo Real de Cholula, Archivo Judicial del Estado de Puebla. https://ladi.lib.utexas.edu/es/frc01

Los miembros del equipo central del proyecto son David Bliss, Itza Carbajal, Minnie Rangel, Brandon Stennett y Theresa Polk. El equipo de Iniciativas Digitales de LLILAS Benson también quisiera reconocer las contribuciones de muchos colegas y entidades que apoyaron este proyecto, como el personal y el liderazgo en las organizaciones colaboradoras; los/las investigadores Dr. Anthony Dest, Dra. Lidia Gómez García, Dra. Kelly McDonough y Dr. Edward Shore; los/las traductores Tereza Braga, Jennifer Isasi, Joshua Ortiz Baco y Albert Palacios; servicios IT de Bibliotecas UT; el equipo de Administración Digital de las Bibliotecas UT; la administradora de subvenciones de LLILAS Benson Megan Scarborough; el liderazgo de las Bibliotecas de UT y de LLILAS Benson; los asistentes posgraduados que contribuyeron a este proyecto—Alejandra Martínez, Joshua Ortiz Baco y Elizabeth Peattie.


David A. Bliss es archivista de procesamiento digital en LLILAS Benson Colecciones y Estudios Latinoamericanos, La Universidad de Texas en Austin.

Destaque para novas coleções do Repositório Digital Latino-Americano Atualizado

POR DAVID A. BLISS / TRADUZIDO POR TEREZA BRAGA

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Mais de 60 mil imagens escaneadas de sete coleções de arquivo espalhadas pela América Latina estão agora disponíveis virtualmente no repositório atualizado da Iniciativas Digitais Latino-Americanas (em inglês, LADI) (ladi.lib.utexas.edu). O site foi desenvolvido durante um período de dois anos pela equipe Iniciativas Digitais da LLILAS Benson e por desenvolvedores de software das Bibliotecas da Universidade do Texas, com o apoio da Fundação Andrew W. Mellon. Uma versão anterior do site, com quatro coleções de arquivos, foi lançada em 2015.

¡Alto a la represión del sindicalismo! [Pare à repressão ao sindicalismo]. Da coleção Colección Conflicto Armado, Afiches, Museo de la Palabra y la Imagen, San Salvador, El Salvador. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/mupi01

As imagens digitalizadas do repositório LADI foram criadas por organizações proprietárias de arquivos na América Latina, em parceria com a LLILAS Benson. As organizações parceiras produziram digitalizações de alta qualidade e metadados detalhados sobre suas coleções, enquanto que os profissionais da LLILAS Benson proporcionaram equipamentos, capacitação local e consulta técnica para um ordenamento arquivístico pós-custodial. O repositório virtual foi criado para utilização por pesquisadores, professores e ativistas, assim como pelas comunidades a quem pertencem as peças. O site pode ser navegado em inglês, espanhol e português.

Manifestaciones reclamando la reglamentación del artículo transitorio 55 [Manifestações que demandam a reglamentação do Artigo Transitório ]. Da coleção Colección Dinámicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia, Proceso de Comunidades Negras, Buenaventura, Colombia. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/pcn01

As coleções encontradas na LADI abrangem um período que vai do século XVI ao século XX e foram criadas por profissionais do projeto trabalhando nas instalações das seguintes entidades parceiras: Arquivo Judicial do Estado de Puebla (México), BICU-CIDCA (Nicarágua), Centro de Pesquisas  Regionais da Mesoamérica (CIRMA, Guatemala), Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (EAACONE, Brasil), Museu da Palavra e da Imagem (MUPI, El Salvador), e Processo de Comunidades Negras (PCN, Colômbia). A variedade de materiais encontrada nessas coleções reflete a diversidade étnica e social da América Latina. Ao mesmo tempo, as coleções tratam de lutas que são comuns a vários povos e transpõem limites temporais e geográficos. Os destaques temáticos específicos das coleções do repositório são direitos afro-latinx e indígenas, justiça ambiental e conflitos armados internos da era da Guerra Fria. As coleções são as seguintes:

  • Archivo de Inforpress Centroamericana (CIRMA, Guatemala)
  • Colección Conflicto Armado. Afiches. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Conflicto Armado. Publicaciones. (MUPI, El Salvador)
  • Colección Digital del Periódico “La Información” (BICU-CIDCA, Nicaragua)
  • Colección Digital Fondo Real de Cholula (Archivo Judicial del Estado de Puebla, México)
  • Colección Dinamicas Organizativas del Pueblo Negro en Colombia (PCN, Colombia)
  • Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR (EAACONE, Brasil)
MOAB – A Saga de um Povo. Da coleção Quilombos do Vale do Ribeira SP/PR, Equipe de Articulação e Assessorias às Comunidades Negras do Vale do Ribeira, Eldorado, Brasil. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/eaacone01

Detalhes do site atualizado

A nova versão do site foi criada do zero com a utilização de uma pilha tecnológica de fonte aberta constituída de Fedora 5, Islandora 8 e Drupal 8, com base no Quadro de Descrições de Recursos (RDF) para dados ligados. A infra-estrutura de repositório atualizada permite aprimorar significativamente o caráter multilíngue do site e disponibiliza mais conexões entre objetos para facilitar buscas cruzadas e descobertas. O site foi desenvolvido com a ajuda de uma combinação de funções Islandora padrão e código personalizado que volta para a comunidade Islandora em forma de contribuições.

Avalúo de los bienes de Manuel Romero [Avaliação dos bens de Manuel Romero]. De Colección Digital Fondo Real de Cholula, Archivo Judicial del Estado de Puebla. https://ladi.lib.utexas.edu/pt-br/frc01

A equipe núcleo do projeto consistiu de David Bliss, Itza Carbajal, Minnie Rangel, Brandon Stennett, e Theresa Polk. A equipe da Iniciativas Digitais LLILAS Benson gostaria também de agradecer as contribuições de outras pessoas que apoiaram esse projeto, inclusive os profissionais e gestores de cada organização parceira; os articuladores acadêmicos Dr. Anthony Dest, Dra. Lidia Gómez García, Dr. Kelly McDonough, e Dr. Edward Shore; os tradutores Tereza Braga, Jennifer Isasi, Joshua Ortiz Baco e Albert Palacios; os serviços de IT das Bibliotecas UT; a equipe de Administração Digital das Bibliotecas UT; Megan Scarborough, Gerente de Grants da LLILAS Benson; as equipes gestoras das Bibliotecas UT e LLILAS Benson; a Fundação Andrew W. Mellon; a comunidade de desenvolvedores do Islandora; e os pós-graduandos assistentes de pesquisa que contribuíram para esse projeto: Alejandra Martinez, Joshua Ortiz Baco e Elizabeth Peattie.


David A. Bliss é arquivista de processamento digital de LLILAS Benson Coleções e Estudos Latino-Americanos, da Universidade de Texas em Austin.